Quando do atentado do Riocentro, 40 e tantos anos atrás, dirigíamos a TV-E, ao lado de um colega universitário. Recebemos então visitas, uma delas do coronel-ministro. Ele recomendou cautela no noticiário, pois “agimos abertamente, enquanto a direita age embuçada”. A conversa, jogo de cena para encobrir censura, valeu uma resposta sorrateira: “Será mesmo, ministro, é difícil validar essa hipótese…” E ele “como assim, então não acham que seja coisa da direita?” Retrucamos: “se estão embuçados, como saber o que são?”
Leia mais (11/30/2024 – 14h00)